terça-feira, 18 de fevereiro de 2020






                                       
                                       Divagando
                                                              3º parte


O Quitandeiro sentindo a indiferença pediu um tempo, conhecido vulgarmente com "um pé nos glúteos".
O Psicólogo e  Guru Rahla Ricota confirma esta versão de quando uma pessoa sai de uma ilusão e cai na realidade, costuma apresentar distúrbio de comportamento.

Como toda estrada do caminho tem muitas pedras, dias depois seu pai sofreu um AVC e faleceu ainda jovem.
Passada o missa de mês e superado o luto, a vizinha determinada noite pegou a priminha e postou-se, "por mero acaso", no trajeto do abandonado, ao vê-lo seguiu na mesma direção em passos lentos e forçou um contato, avisando que no futuro não mais venderia berinjelas e tomates, marcando um encontro para noite seguinte no portão da vila em que morava
o seu tio David, era o terceiro portão de sua vida.
O quarto portão ela entraria, toda sorridente e vestida de branco, era a porta de uma igreja.


                              Paquetá             =02/2020=





                                     Divagando
                                                            2º parte



A menina inconformada por birra ou para provocar ciumes, aceitou os galanteios de um filho de um feirante, de apelido Quitandeiro, que aceitou suas exigências e passou a namorar sob olhos de terceiros.
Cena repetidas muitas vezes:  os pais subindo a rua de aclive e logo atrás a vizinha de braço com o novo namorado, mas ao avistar o dono do seu coração, mantinha um olhar fixo na sua direção, um olhar terno, saudoso, penetrante, que atingia e impressionava o vizinho, chegando ao ponto de virar o rosto para manter o olhar, com a reprimenda e beliscões do seu acompanhante.
O único contato do vizinho com o Quitandeiro deu-se porque se intrometeu em jogar futebol com o grupo do abandonado e saiu logo no início da partida bem machucado.
Após dois anos e pouco transcorrido, um dos rapazes do grupo, resolveu comemorar seu aniversário com uma festinha, coisa simples, de pobre, morando ao lado da casa da vizinha e ao saber que o vizinho estaria presente, arranjou uma dor qualquer, seria a dor de cotovelo, despachou o Quitandeiro, se embonecou e partiu para a festa.
Em resumo, dançou a noite toda com seu vizinho, bem juntos, coração com coração, naqueles tempos se dançava com o sexo oposto um sentindo o corpo do outro, hoje em dia é um pula pula sem graça.
O contato físico e espiritual por uma noite, trouxe para a menina a realidades dos fatos, tinha um namorado simpático, atencioso, fazendo sempre o ela queria e ainda  todas as noites trazia chocolates, porem amor ela sentia por seu vizinho, como podia casar com ele amando outra pessoa.
Sem planejar, agindo por instinto, passou a ficar tensa e traumatizada na presença do Quitandeiro.


                                               Paquetá            =02/2020=

                                                                                

                                           
                               



                                          


                                       

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020






                           Divagando
                                                 parte 01

Um adolescente morador em uma rua de aclive e talvez o mais   pobre entre os moradores, pois seu pai era tecelão em uma fábrica de barbantes e lutava para manter uma família de cinco pessoas, dois gatos, patos e galinhas.
  Uma pré-adolescente na casa dos seus dez anos de vida e moradora poucas casas acima, se encantou pelo seu vizinho, do tipo atlético, moreno e cabelos revoltos.
Depois de varias tentativas diurnas de aproximação, resolveu determinada noite seduzir aquele que não saía de sua cabecinha.
Esgueirando-se juntos aos muros pois teria de passar pelo portão de sua casa e que na varanda estavam seu pai e tios fumando uns Hollywood.
Pelas armações do destino o vizinho estava no seu portão, um portão sem portão, a menina com o coração acelerado e ansiosa foi de encontro de quem lhe atraía, ressalte-se que a menina, apesar da pouca idade já tinha um corpo de uma mulher e sob um ataque hormonal.
Impossível traduzir em palavras o olhar da menina após receber  primeiro beijo do seu vizinho, um olhar enigmático, tenso, um olhar inesquecível, apaixonado, este beijo transformou a sedutora em seduzida.
Depois do primeiro e muitos outros, até escutar ao longe os acordes finais do fim da novela transmitida pelo radio e muito popular, " O Direito de Nascer", corria velozmente para sua casa, antes que sua mãe sentisse sua falta.
O namoro já duravam seis anos e sempre no portão de vizinho e na hora da novela, praticamente não havia encontros em noites de chuva.
Porem, tem sempre um, a menina cobrou um compromisso mais oficial, ou seja sair do portão do vizinho para o portão dela e aos olhos dos tios e pai, o O vizinho na casa dos 16/17 anos era muito popular com o sexo oposto e estava com a agenda cheia e pediu um prazo.


                                                       Paquetá   == 02/2020 ==

































quarta-feira, 6 de março de 2019

Ode a minha amada

         
   
               Ode a minha amada
       


           Deite o que em mim mais rico havia
           Sonho, confiança, poesia.
           Tudo contigo reparti ..........
            Deite-te o melhor e o mais profundo:
             O meu silêncio.
            Tanta vez tão cheio de ti.


                               Paquetá    ==     03/2019         

sexta-feira, 2 de março de 2018

Eu fiz do meu jeito





                                                          May Way



            Eu planejei cada gráfico do percurso
            Cada passo cuidadoso ao longo do caminho
            Oh, e mais, muito mais que isto
            Eu fiz do meu jeito
  

           Sim, havia tempos, tenho certeza que você sabe
          Quando eu mordi mais que eu poderia mastigar
          Mas alem disso quando havia dúvida
          Eu comi isto e cuspi fora
          Eu enfrentei tudo e eu me mantive alto
          E fiz do meu jeito
 


          Para que é um homem, o que ele tem
          Se não ele próprio, então ele não tem
          Para dizer as palavras que ele sente de verdade
         E não as palavras de alguém que se ajoelha
         Os registros mostram que eu recuperei o fôlego
         E fiz do meu jeito
     

         Os registros mostram que eu recuperei o fôlego
         E FIZ DO MEU JEITO


                                                                        Paquetá                                                                                          02/03/2018

          
     

         


segunda-feira, 25 de setembro de 2017





                                        Resiliência
                                                                                                 Parte II

O almoço na Visconde de Cairu era servido das 11/12 horas, em um refeitório amplo,com longas mesas horizontais e bancos de ambos os lados.
 O menu era invariavelmente um feijão aguado, arroz, um ovo cozido, um pedaço de linguiça e um copo de leite e como era de esperar depois de 4 anos com este cardápio adquiri alergia ao ovo e a linguiça, hoje superada.
Um fato que acontecia durante o almoço que não consegui uma explicação até hoje do porque:          Com o o feijão tinha mais água que feijão a maioria dos alunos usavam garrafas de vidro utilizadas como farinheiras para  "secar" o feijão.
CENA:     Alunos sentados um na frente do outro, o prato cheio de farinha quando um deles gritava:  " AROEIRA "    então todos começavam soprar a farinha de seu prato na cara do colega em frente que respondia da mesma maneira, era rotina chegar em casa com os cabelos cheio de farinha.

                               O golpe da mosca no leite

O refeitório tinha torneiras de ambos os lados e moscas em profusão, então o aluno bebia o leite deixando uma pequena quantidade no fundo do copo, ia a uma torneira e completava de água até o topo, capturava um mosca  jogava dentro do copo e o levava a cozinha e reclamava que tinha caído uma mosca no seu leite, recebendo um novo copo.
Lembro-me perfeitamente do chefe da cozinha, Sr. Eurico, baixo, atarracado, na casa dos 50 anos, mas sempre gentil e educado.

                                                Paquetá                                  09/2017
                                                                                                                 Jairo Duarte 




                                        Resiliência
                                                                     parte I



Estudei o curso ginasial (1º grau ) na escola Técnica  Visconde de Cairu, situada no morro de Vintém, na estação de Méier, este texto tem o foco na década de 50.
A Visconde de Cairu era um escola semi interna para meninos com turno de 07.00/16.00 horas, que alem do curso ginasial, mantinha diversas oficinas instaladas em galpões, entre elas, marcenaria, motores, elétrica e forja.
Os alunos faziam rodizio a cada 6 meses nas oficinas pois cursavam uma escola técnica, o uniforme era uma calça caqui, camisa branca, gravata preta, um dolme da mesma cor cheio de botões pretos presos por uma argolinha de arame e um quepe horizontal com um escudo redondo com as letras:  ETVC.
Os alunos só entravam na escola com o uniforme completo, incluindo o quepe na cabeça.  ao ver a reportagem do jornal e um aluno com o uniforme descrito e com grande semelhança do adolescente que fui.  Das minhas passagens por diversas oficinas, consegui guardar, por gentileza do mestre da Forja, uma foice, peça que fabriquei para a aprovação do estágio na mencionada oficina.
Estudar em uma escola técnica por 4 anos transformou-me em cidadão com habilidades no uso de ferramentas e um racíocinio pratico para realizar serviços em diversas áreas.
Sendo fundamental para o meu sucesso proficional nas áreas em que atuei, transformando-me em profissional polivalente, completado com estudos e cursos, sempre na área técnica.
Exemplo: ótica instrumental, mecânico de aviões, técnico de eletricidade e ar condicionado e infraestrutura civil, técnico de telecomunicações.



                                     Paquetá
                                                                09/2017
                                                                                          Jairo Duarte

domingo, 24 de setembro de 2017


                                   Homenagem a minha sogra
                                                              Yara Margarida Migliani
    


Morava desde os 3 anos de idade em uma rua de nome Professor Laçê  nº 71 na estação de Ramos, 5 casas acima, no nº 123 morava um casal, Salvador e Yara, recém casados que ganharam 1 ano depois uma linda menina.
Uma vizinha de nome Sílvia morava  no nº 73, casa de alto padrão, com apenas um muro com trepadeiras separando a casa dos meus pais e bem modesta.
Portanto Dona Sílvia tinha contato com as famílias, conhecendo, eu e a Olga desde a tenra idade.  Aproveitando a rua muito arborizada e mau iluminada começamos um namoro as escondidas, mas sempre no meu portão, um portão sem portão, pois minha casa ficava nos fundos de outra residência, onde um casal de Turcos, Felipe e Maria, eram proprietários de nossa casa, onde tínhamos acesso através de um infindável corredor sem iluminação.
Um determinado dia Dona Sílvia procurou a minha futura sogra para dar um aviso:

" Yara sua filha fica todas as noites aos beijos e abraços com o filho da Dona Cilóca"

Não creio na ingenuidade ou falta de cuidados com a filha, pois era do seu conhecimento, que a Olga saía todas as noites para  "estudar" na casa de uma tia nos fundos onde morava.
Guardo até a presente data grande carinho e gratidão por Dona Yara, em principio por acobertar nosso namoro e por ter sido sogra mãe e avó extremosa e se hoje desfruto uma situação estável e dono de 4 imóveis, pois o primeiro degrau para isso devo a ela, pois vendeu uma casa que herdara da mãe entregado-me toda o valor para começar uma poupança para comprar uma casa.

Dona Yara tenho certeza que não desapontei, pois cumpri com méritos a missão que a senhora me encarregou, de fazer sua filha feliz.

                                                                 Paquetá                  09/2017

                                                                                         Jairo Duarte



                                                     


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Mutatis Mutantis




                                             Mutatis Mutantis



Sou de tempo em que escrevia-se farmácia com PH e curava-se Espinhela Caída com Emplástico  Sabiá.
Sou do tempo que as senhoras mais vividas usavam um coque nos cabelos protegido por uma rendinha preta.
Sou do tempo em que as meninas acreditavam que os bebês vinham no bico da cegonha e quando adolescentes não podiam lavar os cabelos e tomar sorvete quando menstruadas.
Sou do tempo que :   "Incomodada ficava sua VÓ"
Mulher ajeitar a lingerie, coçar-se em via pública, alças do sutiã à mostra ou seios balançando ao caminhar era o fim do mundo, denegrindo totalmente a distraída.
Mas que tempos eram estes : Anos 1600, 1700.
Não  ............. isto acontecia ONTEM 


                  Jairus
                                 O contestador

                                                                                Paquetá 
                                                                                                       junho/2016  
                                                                                                              


domingo, 6 de março de 2016

AB IMO PECTORE





                                      Pedido



Solicito humildemente ao meu querido santo protetor, o prestativo Santo Elesbão, que há anos resolve ou tenta resolver minhas querelas que peça aos seus entes superiores que troque a configuração de "PAI ETERNO" para "PROGENITOR PLANTONISTA", em algures, devido a dificuldade de obter um sinal sem ruídos.
De ante mão prometo desta data em diante JAMAIS atirar pedras em gatos.



Moral de texto:   Cuide do espirito, mas nunca relaxe com corpo.





                                                     Paquetá    ==  05/03/16  ==













segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Um museu para ir de barca




                               Museu de comunicação e Costumes


Agarrado a uma tábua, o homem flutua no oceano. Em segundo plano, uma caravela se aproxima. Abaixo da pintura sobre madeira, lê-se a legenda :
"Agradeço a ti, meu protetor São Francisco Xavier. por ter enviado a madeira que salvou a minha vida. No dia 12 de dezembro de 1871, caí no mar embravecido e me sustentei até o resgate. Fiz pintar esta devoção e dei esmola"
Pratica comum entre cristãos por alguma dádiva, o ex-voto do contramestre Casimiro Coelho foi comprado por FICHEL DAVID CHARGEL na feira de antiguidades da Praça Quinze.
É uma das dez mil peças que o colecionador possui em seu acervo, entre fotografias, pinturas e outras raridades, adquiridas nas seis últimas décadas.
Chargel é o novo proprietário da residência onde José Bonifácio de Andrade e Silva, na Ilha de Paquetá, viveu seus últimos anos, antes de mudar para Niterói à apenas 12 dias de sua morte, em 6 de abril de 1838. José Bonifácio foi um dos brasileiros mais importantes de todos os tempos, cientista e politico influente, entrou para a história com o apelido de Patriarca da Independência.
Tombado desde de 1938, o casarão histórico tem 250 m² e fica em uma chácara de 4 mil m², diante da antiga Praia da Guarda.
Será um museu de costumes por causa de todas as bussolas, óculos, binóculos, sombrinhas, leques, bengalas e armas de fogo. E de comunicação pela grande coleção de gramofones (são mais de cem) telefones, rádios e aparelhos  anteriores à era do cinema, como um MUTOSCÓPIO, criado em 1895, com imagens em movimento de um striptease.
---- Como o imóvel é tombado pelo IPHAN, não podemos mudar nada, mas espero abrir o espaço em oito meses, afirma o colecionador

                                                 Transcrito do jornal O Globo





Nota : A casa foi descaracterizada com o uso de telhas francesas substituindo as telhas tipo canal usadas na época.  Chargel já completou oito décadas de vida.
  

                Paquetá                                     25/01/2016
















sábado, 16 de janeiro de 2016

Isto Acontece




                                                    Proselitismo


Pessoa do sexo feminino, saindo da adolescência e entrando na fase adulta,  encantada por certo vizinho, que fugia de compromissos mais sérios, resolveu aconselhada por uma irmã adotiva e de cor, procurar uma tenda espirita para uma consulta.
A nefelibata folheando o livro de Allan Kardec, descobriu no bairro de Inhaúma, em uma rua de piso de barro e localizada entre a Matriz de S. Tiago e o cemitério o Centro Esprita Caboclo Suremar.
Depois das preliminares de rotina, com cânticos, incensos,velas acesas, tudo ao ritmo de palmas dos presentes, foi atendida pelo caboclo Junco Verde, olhos semi cerrados, rosto franzido e o indefectível charuto no canto da boca e bem fedorento.
 O cavalo, pessoa que incorpora um santo, neste caso era uma mulher. que acocorada no piso de cimento, iniciou a consulta, não antes de algumas baforadas do seu charuto na consultante para afastar os maus espíritos, chamados de "encostos" na sua religião.
Dadas todas as informações sobre sua presença e procurando acomodar-se na posição de sentada de pernas cruzadas e a meio metro do ente espiritual.
--- Uma pausa, mais baforadas, olhos nos olhos. perguntou:
"A menina quer um trabalho P,M,ou G"
"O senhor não tem um trabalho GG"
"Ha menina quer um trabalho especial, então tome nota do que eu preciso"
                                         Um sabonete Lifeboy
                                         Um galho de arruda
                                         A camisa do Botafogo
                                         250 ml de azeite extra virgem
"A validade deste despacho é de 3 meses, mas como reforço, ofereça todas as sextas feiras aquele cafezinho especial"

            Paquetá  =====       16/01/2016  
                                                                                                  continua
 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Isto acontece

 


                                           Um mestre dorminhoco


A manhã era esplêndida, com um céu azul recortado por cordeirinhos, o mar de Almirante, os biguás em revoada disputavam o melhor peixe, tudo somado a uma brisa perfumada.
Eu viajava numa barca velha de guerra, para 2000 passageiros, rumo a Praça 15, sentado na 1º fila dos assentos em frente a porta de desembarque, curtindo a manhã e lendo o meu jornal.
No meio da baía ao desviar os olhos do jornal avistei bem em nossa frente um navio da Petrobras, um super petroleiro, com este nome pintado no meio do navio.
Voltei a minha leitura, minutos mais tarde e em um novo olhar, do navio que via de proa a popa, só conseguia ver o nome Petrobras, era impossível crer que o nosso mestre não tenha visto um navio enorme pintado de verde e identificado com letras brancas, sentido que não havia desvio e do navio só conseguia ver o "B" , dei o alarme de um eminente choque: "Segurem-se que vai bater".
Instalou-se o pânico, pelos menos umas três dezenas de passageiros correram para a popa da embarcação, porem, com o choque todos caíram de costas uns sobre outros.
Felizmente ninguém machucou-se seriamente, apenas algumas manchas roxas e choro convulsivo de algumas mulheres.
O choque provocou na proa da barca, que era do formato de um meio circulo, ficou transformada em uma linha reta.
Passado o susto, em terra firme, minha atenção voltou-se para um homem, trajando um terno e gravata, a cor meio bizarra entre o grená e o marrom, mas este elegante passageiro, na batida entre a barca e o navio caiu de costas e provavelmente prendeu em algum lugar a perna direita de sua calça, abrindo na costura da bainha ao bolso.
 Segui-o até onde pude, pois a cada passo sua perna ficava desnuda e a perna da calça totalmente descosida, ao longe lembrava um rabo ou uma cauda
.  Todos os passantes olhavam sem entender aquilo e geralmente viravam a cabeça, outros até paravam.

                                   Isto acontece
                                                                     06/07/15          Paquetá




sexta-feira, 19 de junho de 2015

Estórias da Ilha de Paquetá






                                       O que guarda lugar é bunda 

                                                                                                   parte 2




A Dona Adélia Darque de Matos, depois que o atual Parque Darque de Matos foi desapropriado pelo prefeito Marcos Tamoyo,  (1975/1979), comprou uma confortável casa na rua onde moro, fomos vizinhos até o seu falecimento.
A descrição feita no texto anterior é perfeita, divertia-me ao vê-la em atritos com os charreteiros, sempre chegando de uma casa de doces instalada na praça principal da ilha, contestava o preço cobrado, que o cavalo estava magro, o banco muito duro  etc.
Era rotina entrar, sem avisos, na nossa sala, dizendo em voz alta: "Olguinha vim ouvir você tocar piano", sempre pedindo músicas clássicas.
O imóvel foi herdado por sua única filha e atualmente pertence a quatro herdeiros, seus filhos.
Muitas saudades Dona Adélia, do seu fino humor e das nossas conversas, onde demonstrava grande cultura.



                                                                Jairo Duarte
        
          

                                                                            Paquetá     19/06/15


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Estórias da Ilha de Paquetá

   

                                  O que guarda lugar é bunda


A antiga proprietária do Parque Darque de Matos, Adélia Bohering de Oliveira Matos ( A dona Adélia do Darque ) uma figura tradicional e agora também lendária de Paquetá de antigamente, pessoa de grande cultura, muito inteligente, rica mas também muita irreverente ... Lembro-me de Dona Adélia passeando em Paquetá ou procurando sua filha Helena, na sua pequenina charrete de um cavalo só, ou dizendo impropérios e com palavras de baixo calão expulsando de sua propriedade os times de futebol que jogavam no campo que ela mesma cedera.
Mas o que ficou característico de Dona Adélia foi sua irreverência, quando entrava na barca da Cantareira ou nas lanchas do S.T.B.G ...  Lá vinha Dona Adélia carregando toda sua gordura, a passos arrastados e curtos, por baixo de dois joelhos cheios de artrose, chegando ofegante, com os olhos arregalados, cabelos desgrenhados e as bochechas vermelhas, já vinha de longe resmungando os seus impropérios e ao entrar na barca, dava uma paradinha e com o olhar atento examinava cada banco e onde ela visse uma bolsa, mala ou um embrulho em cima do banco, era para que se dirigia, principalmente se ao lado da mala estivesse sentado algum passageiro que não fosse morador da Ilha e quando chegava bem perto, o diálogo já era bem conhecido.
           "Esta mala esta marcando algum lugar"
"Ah moça a pessoa foi ali mas volta já"
            "Olha em primeiro lugar, eu já fui moça há muito tempo e em segundo lugar, o que guarda lugar é BUNDA" portanto tira essa mala que eu vou sentar aí e se não tirar eu vou joga-la no mar"
É claro que ninguém resistia a tanta educação e delicadeza.

                                              Marcelo Augusto L. Cardoso

Parque Darque de Matos: Desapropriado em 1976 pelo prefeito Marcos Tamoyo com 7.21 HA
S.T.B.G : Serviços de Transporte da Baia de Guanabara
Cantareira : Antecessora do S.T.B.G
                                                                  Paquetá  15/06/15
                                                                                                    continua.

sábado, 16 de maio de 2015

Estórias da Ilha de Paquetá




                                             Rio boa Esperança


Em busca do frio, fui procura-lo em Lumiar, distrito da cidade de Friburgo e distante aproximadamente à 40 minutos e alcançado percorrendo uma estrada em boas condições. através da mata atlântica, até chegar aos 700 metros de Lumiar.
A pousada escolhida pela Internet, " Ah esta Internet ", bem simples, cara, mas como era limpa deu para o gasto. No filosofo barato que sou, o que mais impressionou-me foi ouvir o rio que corria nos fundos da pousada, um rio de médias proporções, 15/20 metros de largura, pouca profundidade e forte correnteza, que com seu leito cheios de pedras de bom tamanho emitia um "mormurejar" que para mim era música das mais belas, somado ao seu nome.
                                          Rio Boa Esperança
Um detalhe curioso e intrigante é que um louco, talvez um carioca, enfrentou uma forte correnteza, com o risco de ser arrastado, para chegar ao meio do rio e sobre uma grande pedra  montar uma pilha de pedras menores como uma escultura, e o mais inexplicável é estas
pedras manterem-se empilhadas apesar da correnteza, chuvas, ventos e até mesmo de vândalos.  
Em Tour pela cidade e do seu rio indaguei na agência dos correios, em uma escola de Música e em uma boutique qual o nome do rio que corria nos fundos onde labutavam, praticamente por trás de seus glúteos.
                               Não obtive resposta.
Isto comprava a eleição de um semi analfabeto, totalmente despreparado para presidente do Brasil.   Porem o frio não foi encontrado.

                                       Paquetá               10/05/2015
  

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Estórias da ilha de Paquetá





                                 Curiosidades  --- Continuação.



O palacete dos Modesto Leal foi adquirido pelo Sr: João Silva, dono da falida Transtur, que fazia o trajeto Praça 15/Paquetá com aéreos barcos em 25 minutos, mas para apenas 80 passageiros. 
Consta que com seu falecimento, seus herdeiros venderam o imóvel, porém em ato de grande poder econômico, a família plantou 12 palmeiras adultas em frente ao imóvel, exigindo uma grande infraestrutura, com a utilização de uma Barcaça, um rebocador, caminhão Munck e mão de obra especializada.
Todas as palmeiras se aclimataram muito bem ao solo e ao clima.
Quase diariamente ao passar em frente ao palacete não deixo de admira-las e torcer que continue embelezando a nossa ilha.


                                                                  Jairo R. Duarte


                                                                         Paquetá ----  24/04/15

Estórias da Ilha de Paquetá



                                Nordeste o maior mentiroso da ilha

As mentiras do Nordeste eram sensacionais, outra antológica é que foi a razão de sua alcunha, a do pé de resedá:  Ele contava que numa manhã de inverno, saíra para pescar em sua canoa, mas caíra um nevoeiro tão intenso, que ele sentado na popa não conseguia ver nem a proa da sua pequena embarcação...  Estava completamente perdido no mar. Foi quando começou a cair um ventinho de nordeste, de súbito, ele começou a sentir o cheirinho do pé de resedá que havia no quintal de sua casa: Era um cheirinho maravilhoso!...   Pronto foi a solução: respirando fundo, remou em direção ao cheirinho, conseguindo assim chegar a praia bem em frente de sua casa.
Sem a menor desfaçatez também contava que a pedra rachada foi ele quem partiu com a proa de sua canoa numa manhã de cerração.
Nos seus trajes andrajosos, no fim de sua vida, morava de favor num quartinho nos fundos do grande solar dos Modesto Leal, de frente para a ponte das barcas, e a todos os turistas com quem falava, apontava para a mansão e dizia, por incrível que pareça, uma verdade que parecia mentira:  Que morava naquele palacete para onde apontava sorrindo... E isso era verdade.

                                                               Marcelo Augusto L. Cardoso

Curiosidades:
                          Resedá também chamado de extremosa é uma arvoreta bastante rústica, atingindo 6 metros, com tronco liso em tons claros

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Estórias da Ilha de Paquetá



                                  O maior mentiroso de Paquetá
                                                                                                                                                                                         
                                                               Augusto Alves ---  O Nordeste




Antológica é aquela estória que ele contou sobre o seu relógio de bolso, perdido na praia quando ainda era rapaz, e achado por ele mesmo muitos anos depois, quando já era um senhor, e tomava banho de mar na Praia Grossa.
Ele dizia que entrando no mar, sentiu ter pisado em algum objeto que parecia metálico, porque era muito frio muito lisinho ao contato com o seu pé. Pinçou-o então entre os 2 dedos maiores do seu pé direito, trazendo do fundo o objeto que achara.  Qual não foi sua surpresa quando identificou pelas iniciais do seu nome, o objeto que achara: Era o seu próprio relógio, perdido há mais de 10 anos atrás.
Para o maior espanto ainda, olhando o mostrador e confirmando com o relógio da torre da igreja, verificou que seu antigo relógio estava marcando exatamente as horas: não atrasara nem adiantara um minuto sequer! ... Era um Patec, dizia , mas diante da mofa de todos, ele apressava-se a explicar:  "É muito fácil de entender, dizia...  É  que quando a mará baixava movimentava a rodinha para atrás... e quando ela enchia, movimentava a rodinha para a frente e assim, o relógio, que era de ótima qualidade, não enferrujou e se manteve funcionado, mesmo em baixo d'água.

                                          Marcelo Augusto Limoeiro Cardoso



                                                  Paquetá 22/04/15













segunda-feira, 20 de abril de 2015

Estórias da Ilha de Paquetá



                                            Um pedestal vazio


A cidade de S. joão Marcos, RJ, terra natal do prefeito Pereira Passos e do acadêmico da ABL, Ataupho Paiva, viveu intensamente o brilho da era dos Barões do café no século XIX, foi uma das mais importantes cidades, com vinte mil habitantes, teatros, escolas públicas e fábricas.
Em 1908 a Light construiu uma represa e uma hidrelétrica no Ribeirão das Lages, no alta da da Serra das Araras, inundando quase completamente a cidade.
O Ribeirão das Lages, lago artificial, fornece 15% da água consumida no RJ e em 1941 a cidade não existia.
Todo este texto teve origem na incógnita de uma colunata abandonada, sem qualquer obra de arte que a completasse, porém consta que o grupo responsável pela construção da coluna e do busto, foi até a cidade de S. Marcos em busca de pedras e rochas necessárias para construção da coluna.
Pessoalmente duvido desta versão devido das grandes dificuldades do transporte rodoviário e marítimo, sendo indispensável, para tal, um projeto prévio da futura coluna. 


                                         Ilha de Paquetá
                                                                                  20/04/15


                                                                    

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Estórias da Ilha de Paquetá -- 2




                                              Um pedestal vazio


Existe um pedestal vazio no Parque dos Tamoios, é uma colunata de pedras que fica junto a rua, a poucos metros do monumento á Carlos Gomes, é um pedestal vazio falta-lhe o busto.
Esse pedestal foi feito para homenagear o Dr Ataupho de Paiva, quando ele ainda era vivo.  Ele vinha sempre ao Preventório Rainha Dona Amélia, que pertence a fundação que hoje tem seu nome, e os amigos acharam que por ele passar sempre por ali, aquele seria o melhor lugar para homenageá-lo, e providenciaram tudo. Mas quando o Dr Ataupho de Paiva soube quis vir à Paquetá para ver de perto o local, veio com uma comitiva e foram andando pela beira da praia. Ao chegarem ao Parque dos Tamoios passaram pelo imponente busto de Carlos Gomes. Dizem que Dr Ataupho parou ...  olhou bem sério para os seus amigos e disse num tom bem solene: Não quero meu busto aqui de jeito nenhum!...
"Mas porque, Dr Ataupho" ?
"Vocês já pensaram o que é que as pessoas vão dizer quando chegarem diante do meu busto, depois de terem passado pelo de Carlos Gomes?... Certamente irão perguntar"... E o outro quem é?... Não! Eu não quero isso de jeito nenhum!...
"Não quero jamais ser chamado de "o outro"! 
                                                                                 Marcelo Augusto L. Cardoso

A versão mais exata é que o ministro Ataupho de Paiva possuía vastas madeixas e ostentava com grande garbo um topete tipo "Pão de Açúcar".
O escultor fiel ao modelo reproduziu aquele "Pão de Açúcar", não agradando ao homenageado, que vetou a colocação do seu busto no referido pedestal.
No meu blog de 24/06/13 com título "Sem pé e sem cabeça" emoldurei aquele vazio, com uma foto de minha neta e sem topete



                                                             Paquetá
                                                                           Jairo Duarte
                                                                                                 22/02/15 
                                                                                           







                    



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Estórias da Ilha



                                    Os currais e os lambaceiros



Um cadáver boiando na praia... curiosos o puxam com paus, encalhando-o na areia para que não seja levado pelas marés.
Tem marca de tiro na cabeça... é mulato de mais ou menos 30 anos e está vestido apenas com um calção azul... Certamente era mais um lambaceiro, como são chamados pelos Caiçaras, os ladrões de currais, os milhares de cercados feitos pelos pescadores do fundo da baia, para apreensão de peixes.
Os currais são proibidos, eles aprisionam peixes de todas as qualidades e tamanhos que entram neles e não podem sair, ficando ali sem alimentos e sem reprodução, ás vezes por vários meses .
A montagem dos currais é artesanal, feita com varas dos mangues amarradas com fibra de juta, de noite os vigias dos currais vão ocupar seus postos a espera dos lambaceiros. Calça comprida. uma grossa japona, gorro de lã, uma garrafa térmica cheia de café bem quente e ... uma baita garrucha, com bastante munição.
Vigiam no escuro para não serem vistos, e amarram suas canoas nos paus do curral.
                                               Marcelo Augusto L. Cardoso
                                                                                                          1997

Esta estória escrita em 1997, encontra-se bem atual, a menos de 2 anos, morador da ilha, filho de pais comerciantes e com ótimo conceito, tornou-se "lambaceiro"
Na minha versão conhecida, que pode ser a não verdadeira, este rapaz foi apanhado pela 1º vez e teve seu motor jogado no mar, na 2º vez afundaram sua canoa e teve de voltar a nado, na 3º vez foi morto, crime sem solução até o dia de hoje.
Este rapaz era conhecido por um apelido bem pitoresco.
                                                 
                                                  Jairo Duarte
                                                                            Ilha de Paquetá     28/01/15 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A dura realidade



                                                 Pano rápido 


Em um mercadinho na periferia de um bairro, encontra-se no caixa um grupo de nove pessoas em conversa acalorada sobre a eleição do próximo domingo, (26/10/14).  No grupo 3 são empregados da casa, 4 fazendo compras e a única mulher é a dona do mercado.
Depois de ouvir calado um monte de bobagens resolvi testar o grupo, deixando de fora a dona para não constrange-la diante dos seus empregados:
"Quem é o vice presidente do Brasil"
Todos ignoravam que o Brasil tem um vice e o seu nome, o partido seria pedir demais.
O gesto de votar é ato de plena cidadania, mas não pode ser obrigatório, pois quem vota tem acompanhar, fiscalizar e cobrar dos eleitos, lendo um jornal, na internet ou nas TVS. Votar pode ser comparado com um vestibular a uma prova de fim de ano, ou seja tem de saber pelo menos o nome do nosso vice presidente.
Resultado do voto obrigatório é o Brasil dos Tiriricas.
Em tempo:
                   Um deputado federal fazendo comercial com sua cabeça espetada em uma mesa, foi reeleito com mais de um milhão de votos.
Este não é o Brasil que desejava para meus netos.

                                                                                         24/10/14

sexta-feira, 16 de maio de 2014

As aves e a menina.






                                    MARIQUITA OU CAMBACICA


Mariquita é uma ave com 10 cm e 7 gramas, seu colorido é espetacular entre o amarelo vivo no peito e cinza azulado nas costas, na área ao redor dos olhos é negro e duas faixas brancas nas asas e nas penas da cauda.
Seu ninho é uma obra de arte, pois com gravetos e folhas consegue formar um ninho redondo com uma pequena janela, seu canto é alegre e estridente.
As minhas mariquitas estão tão a acostumadas com a agua açucarada de todas manhãs que quando esqueço ou demoro elas esvoação nas janelas, na varanda ou na minha frente querendo dizer: " TIO ESQUECEU DA MINHA AGUINHA "

                 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

No meio do caminho tinha uma pedra



                                                   Isto acontece


Certa manhã, bem cedo, eu e minha consorte fomos literalmente barrados em nossa caminhada por pessoa do sexo masculino, validade vencida e com um ventre que chega a frente das demais partes em pelo menos em 10 minutos ou o afasta das coisas boas.
Ostentava uma vistosa bengala de madeira, porem por aqui virou moda, pois até unha encravada já é motivo do uso deste objeto.
Pessoa de uma simbiose entre boquirroto, beato e 171, postando-se em nossa frente e depois de um bom dia e comentários sobre o tempo, puchou do bolso trazeiro do bermudão, nesta hora tive ímpetos de sair correndo, uma centena de santinhos/a e separou com cuidados uma santinha e ofereceu a minha mulher entre sorrisos e contrações faciais.
Quando o bermudão estava a uma boa distancia examinei o mimo, no verso uma figura de mulher branca, cabelos compridos, trajes medievais e em um dos braços segurava uma criança loira, vestindo uma camisola branca.  No reverso a identificação  da figura:  NOSSA SENHORA DOS SORRISOS.
Uma clara e completa exploração da fé alheia e da insegurança humana, logo abaixo do nome da santa, uma oração em seu louvor.

QUE NOSSA SENHORA DESATADORA DE NÓS O PROTEJA E A MIM NÃO
 DESAMPARE JAMAIS

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Jesus ressuscita a filha de JAIRO




                                       LUCAS === CAPÍTULO  08


E eis que chegou um homem de nome JAIRO, que era príncipe da sinagoga e prostando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que fosse a sua casa, porque tinha uma filha única de quase 12 anos e estava à morte, no caminho chegou um emissário, dizendo "A tua filha já esta morta, não incomodes o mestre "
Jesus ouvindo disse a Jairo "  Não temas, crê somente " e entrando na casa onde todos choravam, debocharam dele, pois sabiam que a menina estava morta.
Jesus  pegou a mão da menina e clamou   "levanta-te menina". 
E o seu espirito voltou e logo e ela levantou, Jesus mandou que lhe desse de comer.


    JAIRO  do Hebraico significa o iluminado, resplandece ou brilha.
Não se sente, nem busca ser melhor, nem pior que ninguém, é uma pessoa de mente aberta.
Não tem muita diplomacia na hora de dizer certas verdades, julgar ou criticar, costuma fazer isto a queima roupa.






sábado, 18 de janeiro de 2014

A Diva da minha rua



                                                   Isto acontece


        Figura inverosímel, mais de 100 kilos, sexo feminino, locomove-se com dificuldades devido ao peso e artrose nos joelhos e já retratada aqui.
Por volta das 06.00 h senta-se em uma cadeira heróica, colocada em frente a sua casa e só recolhe-se entre 20/21 horas, não levantando-se nem para suas necessidades mais prementes, incluindo as refeições, com pequenas excessões para fugir do sol, movendo a heróica para uma sombra próxima.
Passa o dia pedindo de tudo aos passantes e devido a minha cara de bom Samaritano e proximidade sofro um ataque cerrado de pedidos os mais exdruxulos: Me empresta 4,25 reais, um copo de óleo, fósforos, café, almoço, uma cabeça de alho, etc, mas o pedido mais constante é "fulano tem um aí" (cigarro).
Esta senhora tem uma empregada, mas em um determinado dia chamou-me aos berros e com grande insistência só para pedir um copo de água, porque sua empregada estava momentaneamente ocupada.
No dia seguinte ao ver-me no jardim, estava a espreita, me chamou e fez o seguinte pedido " Seu Jairo o sr. pode comprar 4 pães e 150 gr de mortadela, custa 4 reais que pagarei amanhã " não dei resposta, porem ao sair para minha caminhada cobrou-me, " Não esqueças dos pães e da mortadela "
Com a paciência esgotada disse-lhe da maneira mais educada.
" Senhora na vida tudo tem um limite, depois disso torna-se abuso, a senhora ultrapassou todos os limites possíveis, abusando do direitos da pessoa e dos seus vizinhos estando "queimada" com a maioria e acabou de se queimar comigo.
Pode me chamar ou pedir que não vou atende-la.
Depois de uma pausa do meu discurso, esperando uma réplica, desculpas ou justificativas, ela disse:
"MAS VAI TRAZER A MORTADELA , NÃO VAI "

    Que S. Elesbão a proteja e amim não desampare

sábado, 28 de dezembro de 2013

Contudência culta



                                         Cidade de Januária




Localiza-se na região média do rio S. Francisco.
Cidade universitária com 5 campus.
Habitantes: 68.000 ( 3º cidade em população do norte mineiro )
IDHM: 0,699, 6.700 km²
Gentílico: Januarense.

Atribuem o nome da cidade à princesa Januária, irmã de D. Pedro II ou a escrava Januária, que fugindo do cativeiro, instalou na margens do S. Francisco
uma estalagem.
O plano de metas do município para os próximos quatros anos traz ações para o transporte maritimo e ferroviario, segurança de suas fronteira com os paises vizinhos e prospecção de petróleo.
 A proposta foi aprovada 13 dos 15 vereadores, aprovação unanime pois na certa 2 vereadores faltaram no dia.
Como entender que uma cidade com cerca de 70.000 habitantes, 5 campus, sem mar e ferrovias, paises vizinhos e petróleo possa aprovar tal plano de ação.


                                    ALERTA AOS JANUARENSES

A qualidade e competência dos vereadores da cidade dependem diretamente dos seus eleitores, ou seja representantes incompententes refletem a cultura e educação dos moradores, em Januária ou qualquer lugar do brasil ou mundo.





Libertas Quae Sera Tamee



                                         Cidade dores do Turvo


Localiza-se na mesorregião da zona da mata de minas, 4700 habitantes, 230 km².
Economia: agricultura, IDHM 0,711 (3.501 lugar).
Gentílico: Dorense.
Matriz: N. S. das Dores, seu jubileu é comemorado em 15 de setembro, com carros alegóricos e quadros ao vivo mostrando as dores de Maria.
 O rio Turvo corta todo o município, surgindo o nome da cidade: Dores do Turvo ?.

O melhor desempenho em matemática entre 2005 e 2013, na Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, que envolve 20 milhões de alunos, foi da única escola da cidade, seus alunos conquistaram, 10 medalhas de ouro, 10 medalhas de prata e 28 de bronze.
O vencedor de medalha de ouro por três anos consecutivos foi o aluno de 14 anos, Evandro Firminiano, que recebeu pessoalmente, em Brasília, das mãos da Presidente Dilma a sua medalha, a estudante Dávila de Carvalho, também de 14 anos, entre outros, conquistou 2 medalhas de ouro.
Ressalta-se que ambos moram na roça, na periferia da cidade.
Fica comprovado que a união dos alunos, professores, diretores e pais, superam a falta de estruturas, transportes e recursos didáticos.
A educação no Brasil só atingirá níveis do 1º mundo com dedicação e gestão





segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Um círculo de pólvora



                                              Uma história de vida


O único filho homem de Antonio e Dona Nenen de nome Manoel e apelido Maneca, quando adulto passou por concurso e assumiu o cargo de inspetor de alunos em uma escola pública de nome " República do Peru" e adotou como religião o espiritismo, fundando um centro espirita de nome " Cabloco Suremar", nos fins de semana era comum vê-lo no seu terreiro, com um cocar de penas na cabeça, não identificadas, charutão na boca, dentes á mostra, olhos semi cerrados, talvez devido a entidade incorporada ou ao fumaceiro expelido pelo seu charuto, que com certeza não era cubano.
O ápice de suas sessões era fazer um círculo de pólvora  no chão, retirada de um chifre de boi, com a parte de maior diâmetro fechada e o bico furado, então colocava um fiel no meio do círculo e acendia com seu charutão, não antes de dar diversas baforadas na pessoa ou vítima.
Se conseguia afugentar os maus espíritos, chamados de encostos que acarretava doenças e atraso de vida, só os fieis que passaram por esta experiência saberão dizer, mas é bem provável, pois o show era de assustar com uma senhora explosão e muita fumaça.
Quando era pré adolescente estive dentro de um destes círculos mencionado, achei a experiência fascinante, pela cenografia, pelo cântico entoado acompanhado por batidas de palmas, lembrando-me uma dança de índios pedindo chuva.
Dispersada a fumaça avancei rapidamente para a maturidade, dado os primeiros passos para o agnosticismo.



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Um círculo de pólvora



                                   Uma história de vida


No início do século 19, um casal bem pobre, lutava com dificuldades parar criar sete filhos, seis mulheres um menino o último da ninhada.
Moravam em uma casa simples em uma rua com um nome bem sugestivo "Rua Bela" no bairro de S. Cristovão, ele, o Sr Antonio trabalhava em um estaleiro naval, não muito longe de sua residencia. 
Vivia-se o fim do século 18 e início do 19, uma época negra pois não existia a CLT, tornando os patrões e empresários verdadeiros ditadores, não concedendo férias e impondo jornadas de 10/12 horas diárias.
Ela Dona Isaura, apelido Nenen, mulher graciosa e dona de lar exemplável.
Devido as condições altamente insalubres do seu trabalho, o Senhor Antonio faleceu logo apos completar 40 anos, obrigando a Dona Nenen, sem alternativas, a empregar as filhas mais velhas em uma fábrica de meias, também nas redondezas.   Todos os setes filhos merecem um capítulo a parte, pois todos conseguiram constituir famílias e criar os filhos com dignidade, sem qualquer desvio.
Mas o foco deste relato estará sobre a segunda filha mais velha da prole, Aracy, apelido Cilóca, que apos a morte do pai trabalhava em um fábrica es meias e nas idas e vindas da casa para o trabalho acabou arranjando um namorado, o Ernani, homem alto, esguio e vasta cabeleira e praticante de jogar futebol no S. Cristovão  futebol Clube, um clube amador, que existe até hoje no mesmo local,
onde ganhou a apelido de Cantuária devido a semelhança física com um famoso jogador italiano.
Cantuária trabalhava numa fábrica de tecidos, especializando-se na seção de cordoaria e barbantes, vale citar que naquela época um rolo de barbante era excencial no comércio pois tudo ou quase tudo que se vendia vinha amarrdo com barbante.
Cantuária e Cilóca casaram tiveram 3 filhos e ficaram juntos por 6 décadas.
                                         Aguarde a parte 2   

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A Maria Gorda gerou um filho

         


                                                    O  João Gordo



É com jubilo que apresento mais um paquetaense gerado em nossas terras, iniciativa do GRUPO PLANTAR PAQUETÁ, que as suas custas vem reflorestando a ilha e num ato de grande inspiração, plantou na praça dos Atobás uma muda de um BAOBÁ, provavelmente de uma semente de nossa Maria gorda, um baobá veterano existente na Praia dos Tamoios e batizado de JOÃO GORDO . 
   Cabe a todos nós protege-lo e rezar para que fique a salvo dos vândalos.


" A sabedoria é como um tronco de um baobá. Uma pessoa sozinha não consegue abraça-lo"
                      provérbio moçambicano



  

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Macarrão com camarão




                                 ISTO ACONTECE


Enquanto aguardava minha vez no caixa de uma lanchonete, das mais frequentadas do centro do Rio, para compra de uma ficha de um cafezinho, por sinal um dos melhores, fui abordado por um garoto na casa dos 12 anos, baixo, tímido, rosto corado pelo sol e cabelos pretos abundantes, balbuciando em voz baixa:  " o senhor paga alguma coisa de comer "
Aquele garoto na minha frente com uma mecha de cabelo caído sobre a testa era uma xerox do garoto que fui, coloquei-o na minha frente e disse que fizesse o pedido a moça da caixa, acontecendo o seguinte diálogo:

        "Senhor o que ele esta pedindo custa R$ 17.00 Reais"
                       " O que ele pediu "
         "Um YAKISSOBA"
                        " Mas o que é isto "
           " Uma mistura de macarrão com camarão "

Como compensação a minha Xerox levou um real.

           Eta paladar sofisticado.!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

sem pé e sem cabeça


                                   Quem vê cara não vê coração

Nas inúmeras vezes que passei por um parque dos mais belos  e bem cuidado da ilha, era impossível não notar um pedestal em pedras desde sua base, porem no seu topo um vazio, um deserto.
Sem a menor dúvida , existiria no alto daquele pedestal, um busto ou uma obra de arte, que por acaso fora roubada ou retirada para restauração e esquecida em algum depósito.
Aproveitando aquele vazio e habitando aquele deserto, utilizei-o como motivo de minhas fotos, encimando aquele pedestal com uma obra de arte das mais lindas: A minha neta.
O passado foi revelado com  afixação de uma placa explicativa, justificando os títulos deste Blog.

                               Ataulpho Napoles de Paiva
(S. João Marcos--RJ, 01/02/1865--RJ, 08/05/1955)

Ministro do Supremo Tribunal Federal
Presidente da Academia Brasileira de letras
Presidente Perpétuo da liga Brasileira contra a tuberculose

Em 1927, foi instalado nesta ilha o Preventório Rainha Dona Amélia, sua função era cuidar de crianças sadias, filhos de pais tuberculosos em tratamento.
Este pedestal foi construído com rochas da cidade natal de Ataulpho e deveria ter recebido seu busto.
Sabe-se que a obra  de arte desagradara ao ministro, vetando sua instalação



quinta-feira, 6 de junho de 2013

Uma rapidinha




                         Por fora bela viola

No nosso congresso falta tudo em honra e probidade, com exceções de praxe que não chegam ao percentual de um dígito, mas não falta humor pelo manos, então vejamos:

O líder do governo José Pimentel ( é sempre Zé ) tem o conceito do seu desempenho pelos seus pares da seguinte forma:

" SE ELE TIVER DE CUIDAR DE DUAS TARTARUGAS; UMA FOGE E A OUTRA ENGRAVIDA"

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Comovente histórias sobre animais



                              Santuário das fadas


A veterinária carioca Patrícia Fittipaldi mantem as suas custas e doações um sítio de 25.000 m² em Itaipava, na região serrana do Rio, para cuidar de cerca de 126 animais dos mais diversos, que são tratados como hospedes.
Patrícia adepta do VEGANISMO, que tem por princípio não comer carne e nenhum derivado animal, a sua lista dos seus hospedes vai de bois, vacas até ratos de laboratório.  Relato algumas histórias de animais adotados.

                                            O PORQUINHO PIG
 A prefeitura de Niterói recolheu abandonado nas ruas o Pig com sua mãe e irmãozinhos, porem Pig caiu do caminhão que os transportavam e ficou largado, chegou ao santuário com 3 meses e foi criado junto com 12 cachorros.
Hoje com 200 quilos é o xodó da casa, gosta de banho de mangueira, adora uma massagem, imita os cães nas brincadeiras e nas noites frias não dorme sem um edredom, alem de disputar a atenção dos visitantes.

                                  O BODE RAVI

Ravi era um bodinho que estava sendo mantido amarrado à dias com fome e sede em uma obra de construção de um centro espírita. 
Ele seria o primeiro animal a ser sacrificado na inauguração do centro, como Ravi chorava dia e noite, os vizinhos denunciaram e ele foi resgatado por uma ONG e repassado ao santuário.

                                        O BOI CLODOALDO
O animal pertencia a uma fazenda vizinha, mas vinha todos os dias pastar no sítio, Patrícia deu-lhe um nome e passou a receber os mesmos cuidados dos outros 19 bois e vacas. Até certo dia Clodoaldo sumiu e sua amiga descobriu que tinha sido vendido, depois de buscas descobriu o comprador e conseguiu
recompra-lo, pois se ficasse lá seria abatido.

Maiores detalhes e um histórico dos animais recolhidos na pagina:
WWW.SANTUARIODASFADAS.ORG

  Patícia que S, Francisco a proteja e a seus amigos
                                                                                                              O Globo

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Deitado em berço esplêndido



                                    Pra Quem

Testemunhei em meados do ano passado operários fixando em diversos pontos da ilha de Paquetá placas comunicando o seguinte:

AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PAQUETÁ 
VALOR TOTAL DA OBRA: R$ 19.900.000,00
OBJETO: ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PAQUETÁ
POPULAÇÃO ATINGIDA: 4500 PESSOAS
INÍCIO DA OBRA:  09/08/11
TÉRMINO DA OBRA:   02/10/12
PRAZO :  420 DIAS
Como sou formado em Brasil, afirmei ao meu amigo Juca que assitia ao meu lado a colocação de tais placas :  "Garanto que em 6 meses esta obra estará paralisada e só retornará depois de 'N" aditivos e valor dobrado"
Notícia publicada no Globo em 18/05/13, depois de um início arrasador com retroescavadeiras (duas ou três), valas e mais valas, retirada de rochas do sub-solo, colocação de tubulações etc.
AS OBRAS DE AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO (SES) DA ILHA DE PAQUETÁ, NO VALOS DE 19.9 MILHÕES, NÃO ESTÃO CONCLUÍDAS, APENAS 40,98% FORAM FEITAS PELO GOVERNO DO RIO A PARTIR DE 2011. 

                  Eram pardos e brancos, todos nus, sem coisa alguma
                   que lhes cobrissem suas vergonhas. 01/05/1500

                                                                                          

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A verdade nua e crua



             A palestra do presidente do STF confirma o conceito de pelo menos 
                                 70% dos brasileiros


O problema crucial brasileiro, a debilidade mais grave do congresso brasileiro é que ele é inteiramente dominado pelo poder Executivo.
Nós temos partidos de MENTIRINHA. Eu diria o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos e nem em seus lideres partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica.  Querem o poder pelo poder. Essa é uma das grandes deficiência , a razão pela qual o Congresso se notabiliza pela sua ineficiência, pela sua incapacidade de deliberar.


       Brasil deitado em berço esplendido ??????  

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quem lucra com a eliminação dos livros didáticos




                      Apostilas X livros didáticos


As apostilas de matemática distribuídas aos alunos da 5º ano, com mapas e gráficos, indicam que a capital de Pernambuco é Belém e a da Paraíba é Manaus.
Erros crassos nas apostilas se devem a Secretária Municipal de Educação (SME) e distribuídas a 680.000 alunos da rede pública e texto elaborado  por professores da  própria rede.
As apostilas substituíram os livros didáticos que não são mais usados em salas de aulas das escolas municipais.
Apostilas  em lugar dos livros com a conta de R$ 3.800,000 milhões só em janeiro, garanto que quem ganha com isso não são os alunos.

         CUM GRANO SALIS  

quinta-feira, 9 de maio de 2013

De Gaulle tinha razão ???




              Tratado de Teratologia

O vice governador de S. Paulo Afif Domingues foi nomeado para o 39º ministério do governo, o de Micro e Pequenas Empresas, mas não deixará o cargo de vice. O Ministério fica em Brasilia, então a solução será deixar o paleto sobra a cadeira do vice em S. Paulo.
Só falta o governo criar o 40º ministério para se enquadrar perfeitamente naquela história do Ali Baba.
                               
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O deputado estadual de Mato Grosso, José Riva, porque é sempre Zé, perdeu a função de presidente da Assembleia legislativa pois responde a mais de 100 processos na justiça por desvio de dinheiro, estelionato, ete, etc.

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O pastor Marcos Pereira da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias ? e morador na Av. Atlântica em  apartamento avaliado 8 milhões de Reais, responde a 6 inquéritos na justiça por estupro, mais de 20 vítimas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e homicídio.
 O deplorável do fato foi a vigília de pelos menos 16 pessoas, foto na mídia, na porta da delegacia onde o bandido esta preso, as mulheres vestiam camisolões , cobrindo do pescoço aos pés, dizer que esta turma tem merda em vez de cérebro é elogio. 
                   Mandamentos desta coisa.
-- Namoro santo somente depois dos 17 anos.
-- Não podem ter cachorro
-- Não podem ler jornais e revistas.
-- Não podem ver televisão
-- As mulheres devem usar roupas longas.
-- Não podem usar roupas ou objetos nas cores vermelha e preto
s

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Moda do trombone a catarata noturna




                                            Isto acontece



     Pessoas bem próximas, do sexo oposto, a moça vai a um Shoping , entra numa loja sofisticada e portanto cara e sai feliz com a compra que fez: Uma calça jeans rasgada nos dois joelhos e com fios soltos. Comprou uma calça esgarçada com a única justificativa de estar na moda.
O varão entra em uma casa de tatuagens e sai portando um trombone na batata de perna esquerda, com o detalhe  de várias notas musicais sobrevoando tal instrumento.

Senhor de meia idade ao chegar na portaria do prédio onde mora às 23.30 h foi atendido pelo porteiro solícito, abrindo a porta e acontecendo o seguinte diálogo: "O senhor chegando a esta hora, já sei que foi ao teatro, gostou da peça"
             " Não, estou chegando de uma operação de catarata "
Isto acontece devido a certo Centro Cirúrgico, localizado na zona sul da cidade, de só marcar operações noturnas


                                    Meu mundo é outro




segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Boquirroto

 
             



                                     Uma ilha hospício



Pessoa do sexo masculino, no limiar dos 80 anos, alto, bem apessoado, barba espessa e um andar lento, robótico, caminha com as pernas duras, sem dobrar os joelhos.  Tipo dono da verdade, não admite contestações, revivendo passagens de sua longa estrada sempre com fatos inverossímeis e ameaçadores.
Abro um espaço para descrever uma conversa que tivemos que até hoje me faz dar boas risadas:   Transcorria a década de quarenta, então esta pessoa com 6 anos de idade, nesta época tínhamos luz elétrica, e nada mais, cozinhava-se a lenha ou carvão, pois bem, afirmou com toda convicção, que morando com os pais  em um bairro da periferia, pegava um trem, caminhava até o centro e embargava em uma barca para vender paçoca na ilha, produto fabricado por ele próprio e isto aos 6 anos de idade.

Homem feito e no fim de linha, desembargou em uma tarde nesta ilha carregando com sacrifício, várias malas, uma televisáo e uma gaiola com duas gatas.
 Pessoa  entre a demência e a senilidade que depois de alguma dúvida quanto classifica-lo entre PAÇOQUEIRO OU BOQUIRROTO, optei por boquirroto

     O LÍNGUA VIPERINA
                                

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Uma grande tarefa para Santa Edwiges




                                   UM POÇO SEM FUNDO


Em recente auditoria foi confirmada a dívida do Flamengo, time de maior torcida,  em 750 milhões e quebrados.
 O total  se divide em sonegação de impostos, processos trabalhistas, bloqueio e penhoras e folha salarial atrazada em meses, com esta grana daria para connstruir outro Mineirão e sobrava troco.
 O que não dá para entender é a briga de facas para presidir um clube falido, que infelismente não é exceção.  
NEM O DADÁ MARAVILHA SABERIA RESPONDER.